segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Nós do JORNAL PARAIPABA, desejamos a todos vocês um feliz 2019!


Nós que fazemos o JORNAL PARAIPABA vem aqui para desejar a todos do Múnicípio um Feliz ano novo.

O segredo de um bom ano novo, é dedicação e foco no que realmente lhe importa, para obter ótimos resultados na vida e com a família.

Desejamos sorte, paz, saúde e principalmente muita felicidade, para você, leitor e para todos a sua volta, seus amigos e família.

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier)

“Um otimista fica acordado até meia-noite para ver a entrada do ano novo. Um pessimista fica acordado para ter certeza de que o ano velho se foi”. (Bill Vaughn)

Abraços, Equipe Jornal Paraipaba!

domingo, 16 de dezembro de 2018

JORNAL PARAIPABA - DEZEMBRO 2018

Estamos lançando a última edição do JORNAL PARAIPABA de 2018. Agradecemos a todos os clientes que proporcionaram aos leitores conhecerem seus negócios. Esperamos que 2019 possamos contar novamente com todos vocês. Desejamos desde já um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO cheio de paz e realizações. #salve2018eviva2019#.



sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Sergio Moro terá “carta branca” para comandar a Justiça, diz o Presidente Jair Bolsonaro


    Sergio Moro terá “carta branca” para comandar             a Justiça, diz o Presidente Jair Bolsonaro



O presidente eleito Jair Bolsonaro disse em entrevista coletiva na quinta-feira, 1º de novembro, que o juiz federal Sérgio Moro terá “carta branca” para comandar o Ministério da Justiça, tendo sob seu comando outros órgãos de controle, como "parte" do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ele disse que fez a coisa certa".
"Foi decisão difícil, ele (Moro) vai abrir mão da carreira dele", disse Bolsonaro. É um soldado que está indo a guerra sem medo de morrer."
O presidente eleito disse ainda que a Lava Jato continuará atuante mesmo sem Moro no comando da 13º Vara de Curitiba. Bolsonaro também disse que o juiz segue cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) desde que ele tenha um substituto no MJ.
Questionado se Moro será um "xerife" de seu governo, o presidente eleito respondeu: "Se você quiser dar esse nome para ele..." Ainda de acordo com Bolsonaro, Moro teve o mérito, durante a Operação Lava Jato, de "colocar na cadeia gente que não pensou que passaria 10 minutos por lá."
"O trabalho dele é muito bem feito. Em função do combate à corrupção, da Operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me ajudou a crescer politicamente falando".
Bolsonaro abordou outros temas na transição na coletiva. Ele confirmou que deve desistir da união dos Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente depois de setores do agronegócio terem alertado para o risco de sanções comerciais. "Não tenho problema de voltar atrás, mas será um ministro do Meio Ambiente do Bolsonaro", disse. "Não vai ter trabalho de xiita no meio ambiente."
O presidente confirmou a intenção de transferir a Embaixada do Brasil em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém e disse que pretende fechar a representação diplomática nos territórios palestinos. "Temos respeito por Israel e pelo Mundo Árabe, não queremos problema com ninguém", disse.
Bolsonaro disse também que irá para Brasília na terça-feira (06) para discutir a transição, mas voltará na quinta. Segundo ele, a bolsa de colostomia ainda lhe impõe restrições. Ele passará por cirurgia para retirá-la em 12 de dezembro.
Jair Bolsonaro também disse que espera ver a Reforma da Previdência aprovada ainda este ano no Congresso, ainda que não seja exatamente a que ele gostaria. “Não é a proposta que eu quero, a que o Paulo Guedes quer, é aquela que pode ser aprovada pela Câmara”, afirmou.
Ele declarou que será possível aproveitar quadros do governo Michel Temer (MDB) na área econômica, sem citar nomes. A decisão será de seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Estamos no mesmo barco. Não quero fazer nada para mim. Se eu for mal, todos no Brasil vão pagar um preço muito alto. Ninguém quer fazer maldade com ninguém, mas algumas reformas temos que fazer. Não queremos nos transformar numa Grécia”, declarou o ex-capitão, depois de mencionar o caso dos privilégios de militares.
Ele disse também que em seu governo “as Forças Armadas não ficarão relegadas a segundo plano, como ficou no governo Fernando Henrique Cardoso e do PT.”
Afirmou também que seus ministros terão de cumprir metas. Para a área da economia, enumerou: “Inflação, taxa de juros, valor do câmbio, buscar reduzir dívida interna sem aumentar carga tributária”. Ele evitou traçar meta para redução do desemprego.
Sobre a presidência da Câmara e do Senado disse que é preciso ter “humildade” e ceder espaço para aliados, desde que haja garantia de liberação da pauta para os projetos do governo.
Bolsonaro comentou ainda a proposta do governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), um aliado, de “abater” criminosos armados de fuzil. “Temos que dar retaguarda jurídica ao policial. Se você faz isso, estimula a bandidagem a agir contra quem está do lado da lei. Não podemos deixar que o ativismo por parte de uns condene esses policiais.”
Bolsonaro contou que sua próxima cirurgia será dia 12 de dezembro. Na terça-feira, 6, de manhã, irá do Rio para Brasília, com retorno na quinta-feira, 8.
Ele deu entrevista em sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Repórteres de jornais, como o Estado, a Folha de S. Paulo, Valor O Globo foram barrados. Os nomes de quem podia entrar estavam numa lista lida à entrada por uma policial federal de sua segurança. Perguntado por repórteres sobre isso, ele disse que não barrou ninguém. “Eu tenho consideração por vocês. Não mandei restringir ninguém.”
Bolsonaro diz não saber precisar quando Moro foi chamado para o governo.
O presidente eleito também disse não saber exatamente que dia foi feita a sondagem ao juiz Sérgio Moro para que ele assumisse o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. O contato foi feito pelo economista Paulo Guedes, seu futuro ministro da Economia, afirmou. “Não tem nada a ver se foi uma semana antes das eleições, um dia antes”, declarou, quando perguntado sobre a declaração de seu vice, general Hamilton Mourão, de que Moro foi procurado “há algumas semanas.”
Bolsonaro descreveu assim o contato entre eles: “Eu nunca estive com Sérgio Moro até seis meses atrás, num encontro no aeroporto. Apertei a mão dele. Ele apertou a minha mão e foi embora. Bateu um papo comigo. Logicamente ficou meio estranha aquela situação. Mas 15 dias depois, ele ligou para mim e falei quase 20 minutos com ele. Eu estava no Piauí. Foi desfeito o mal-entendido. Falei que ele tinha que ter comportamento como aquele mesmo, porque afinidade com política poderia dar margem para críticas futuras.”
E continuou: “Fora isso, nunca conversei ou apertei a mão dele. Tenho profundo respeito por ele, o que me fez, acabando as eleições, convidá-lo para a gente bater uma papo e, quem sabe, acertar a vinda dele para a Justiça, o que ele aceitou. Assim como estava aberta a questão do Supremo Tribunal Federal, no futuro”. Pressionado a detalhar como feito o convite, disse que foi “Paulo Guedes que conversou com ele” e que não sabia da declaração de Mourão.
Sobre os desejados crescimentos da economia e criação de empregos, Bolsonaro declarou querer estimular o turismo: “Por que o Brasil não está entre os 40 países que mais recebem turista no mundo?.”
Perguntado sobre a relação com a imprensa, disse que quem vai definir a sobrevivência de meios de comunicação é a população.
O Presidente Jair Bolsonaro já deu um passo muito grande ao nomear o jurista Sergio Moro. Agora está faltando impor a Constituição na área política. Onde se encontra todo o câncer existente no Brasil. Vamos lá Presidente, o “BRASIL ACIMA DE TUDO E DEUS ACIMA DE TODOS”.










terça-feira, 23 de outubro de 2018

Uma crise de cultura no Brasil



Uma crise de cultura no Brasil


A consciência cidadã reconhece a gravidade do atual momento vivido pelo Brasil. Não se trata de alarmismo ou pessimismo, mas oportunidade para uma atitude: é preciso que cada um assuma a corresponsabilidade na busca por soluções para os muitos problemas que o país enfrenta.

A gravidade deste atual momento político, econômico e social aponta para a necessidade de investir na formação de um novo tecido cultural capaz de fazer surgir um tempo diferente, marcado pela superação das crises terríveis que prejudicam, principalmente, os mais pobres. Nesse sentido, fundamental é compreender que não basta, embora seja importante, avançar na configuração formal e legislativa das reformas.

Os processos que norteiam as necessárias mudanças têm significativa influência para que as transformações garantam mais justiça. Por isso mesmo, todos devem acompanhar, debater e contribuir com a efetivação das reformas. Porém, ainda mais determinante é compreender a importância da cultura e a necessidade de investir na sua renovação.

Cultura


Cultura refere-se ao conjunto de hábitos e modos de agir no cotidiano. Posturas que revelam como determinada civilização estabelece relações e, consequentemente, exerce a representatividade política, respeitando ou não o bem comum. Assim, é preciso perceber que para a sociedade brasileira não é suficiente promover mudanças apenas na dimensão normativa. É preciso despertar o apreço pelo respeito ao outro e, a partir disso, conquistar um patamar civilizatório balizado por valores inegociáveis, fundamentados no bem e na justiça.

O tecido cultural da sociedade brasileira está corroído e, por isso mesmo, o país convive com a corrupção endêmica. Consequentemente, há um consenso sobre a falta de credibilidade da esfera política – os políticos são considerados cidadãos em quem não se pode acreditar. Ao mesmo tempo, perde-se o sentido de solidariedade.

Percebe-se a falta de sensibilidade social, a indisponibilidade para partilhar o que se tem, apoiando projetos sociais e outras iniciativas capazes de promover o desenvolvimento de toda a sociedade. Ao se comparar com outras culturas, em um ranking de sociedades solidárias, os cidadãos brasileiros deveriam ficar com os brios mexidos. Esse é o contexto que causa apreensões em razão da delicada conjuntura política, econômica e social pela qual passa o país.

Participação da sociedade


Apenas ignorar os políticos, sem acompanhar, atentamente e de modo participativo, o que fazem os representantes do povo, é passo rumo à bagunça geral, que leva a irreversíveis prejuízos. A economia, dependente da política, continuará impactando negativamente na vida da população, pois prevalecerá a primazia do mercado ao bem-estar das pessoas, a prevalência do capital sobre o trabalho.

A raiz das muitas crises vividas tem caráter antropológico ao negar a prioridade do ser humano. Percebe-se que o Estado não pode ser jamais submetido ao mercado. Submisso à “lógica financista”, que é intrinsecamente perversa, o Estado se enfraquece e deixa de cumprir seus deveres. Sempre oportuno é recordar o que diz o Papa Francisco: o dinheiro é para servir e não para governar.

O importante processo de reconstrução do Brasil tem no diálogo amplo, com a participação de todos, efetivo exercício da cidadania, o seu ponto de partida e referência para o seu equilíbrio. É, especialmente, vetor que impulsiona a civilização rumo à conquista de um novo tecido cultural, capaz de sustentar as transformações necessárias.

Portanto, à medida que se aproxima o turno decisivo das eleições presidenciais, o clima de polarização no cenário da política brasileira, tem acentuado e atingindo instituições das mais diversas no País. Nos últimos dias, principalmente nos meios universitários, flagraram-se atos de patrulhamento ideológico e intolerância explícita, que não condizem com a tradição de liberdade e pluralidade característica de ambiente acadêmico.

Dai, Universidade Estadual do Ceará -Uece divulgou nota pública “em defesa da democracia”, posicionando-se “contra a violência, a opressão e todas as formas de preconceito e discriminação”, justificando seu posicionamento em meio ao atual momento político do País, afirmando “iminente possibilidade de um profundo retrocesso social, político e econômico”.

Confira nota da Uece na sua íntegra:

A Reitoria da Universidade Estadual do Ceará consciente do papel crucial que esta universidade desempenha na sociedade e considerando a importância histórica do atual momento de nosso país, vem tornar público o seu compromisso com a democracia brasileira, diante da iminente possibilidade de um profundo retrocesso social, político e econômico. Nesse sentido, manifesta o seu apoio a defesa do Estado Democrático de Direito e, portanto, de todos os direitos assegurados em nossa Constituição.

Vivencia-se um regime democrático quando, de fato, respeitam-se a dignidade da pessoa humana, a liberdade, a cidadania, o pluralismo de ideias e de opiniões, tendo em vista a efetivação de todos os direitos e garantias fundamentais.

Estamos sendo convocados a nos posicionar contra a violência, a opressão e todas as formas de preconceito e discriminação; e a combater a intolerância, o embrutecimento humano e a desvalorização da vida. Que possamos nos engajar coletivamente em prol da redução das desigualdades, da defesa dos bens e serviços públicos, da proteção das conquistas sociais e trabalhistas e, sobretudo, da garantia da educação pública de qualidade.

Não vamos nos calar frente aos avanços das mais diversas formas de manifestação que afrontam a democracia, inclusive a assustadora disseminação do ódio contra pessoas em razão das suas diferenças sociais, de gênero, étnico-raciais e ideológicas.

Não vamos fechar os olhos para as mortes, torturas e censuras provocadas pelo autoritarismo que marcou o nosso recente passado ditatorial.

Não vamos nos omitir quando direitos tão duramente conquistados estão sob grave ameaça.

Por isso, conclamamos toda a comunidade universitária a não se calar, a não fechar os olhos, a não se omitir, a defender a democracia.

José Jackson Coelho Sampaio

Reitor da Uece

Hidelbrando dos Santos Soares

Vice-Reitor da Uece



Então pergunta-se: O que está acontecendo com o Brasil?


A resposta é a perplexidade do povo diante dos agentes públicos e privados que desconsideram a ética e negociam princípios morais.

As consequências são as práticas e hábitos que agravam a situação do país, já tão preocupante. O caminho para a regeneração é a retomada da ética como condição indispensável. Somente por essa via, o Brasil poderá reconstruir o seu tecido social.

A gravidade do momento nacional é uma ameaça ao Estado Democrático de Direito, pois crescem o descrédito e o desencanto com a política e com os poderes da República, que se distanciam das justas aspirações de boa parte da população. Assim, as reformas e, especialmente, a Reforma Política, devem se configurar em oportunidade para a recomposição do tecido cultural do Brasil. Nesse sentido, não se pode acirrar a indiferença com a política.

DAI, DOA EM QUEM DOER.

                                                                          Vitório Boa Ventura (Black White)

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