quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O BRASIL QUE DESEJAMOS E QUEREMOS

PARTE 1
Nos momentos de crise, o olhar costuma baixar para os meandros que nos amarram, impedindo-nos de ver mais além dos âmbitos viciosos. Mas de um meandro se pode sair por cima, olhando os horizontes maiores que nos cercam e rompendo com a praxe cinzenta do dia-a-dia burocrático e institucional dos dias de hoje.
O Brasil que desejamos e queremos deve ser um território aberto a socialização do debate sobre o país que almejamos indo mais além dos melhoramentos alcançados na última década e dos problemas que estamos enfrentando hoje. Não precisamos de fantasias para encarar a realidade na perspectiva dos nossos sonhos. Para orientar nossos caminhos imediatos na direção do país que estamos necessitando e precisando.
O Projeto para o Brasil que desejamos e queremos cabem a todos, mas, tendo um lugar especial reservado aos jovens e às mulheres – dois dos grandes ainda em minoria no cenário político brasileiro. E que, no entanto é a maioria do país. E que são grandes vítimas da exclusão, do preconceito, da discriminação. Com os horizontes hoje delineados, é difícil opinarmos sobre os dilemas contemporâneos. A sociedade em que vivemos hoje, tem uma situação social melhorada significadamente, porem o assassinato de jovens, principalmente negros e de mulheres aumentaram brutalmente, então, necessário urde, como não buscar outro tipo de sociedade? E, como querer que jovens de camadas populares participem de uma política que os exclui, ou seja, da política e da própria vida? Como querer que as mulheres se sintam representadas por um sistema político que as rejeitam vergonhosamente a uma modesta reivindicação de uma cota de parlamentares mulheres, por um Congresso machista? Como querer que os jovens se sintam representados numa sociedade cujo Congresso quer mais jovens presos e condenados à morte em vida?
Devemos Lutar para não retrocedermos para políticas ainda mais repressivas em relação aos mais pobres, mais discriminatórias em relação aos excluídos, mais exploradoras em relação aos explorados, mais alienadas em relação à grande maioria, vítima do monopólio da mídia, contra a política financiada pelo dinheiro das grandes fortunas. Temos que lutar para não retroceder.
Mas para avançar em que direção? Para um país em que os jovens possam dizer que esse é o seu país, a sua sociedade, em que o Brasil inteiro se torne território dos jovens. Para que sociedade, em que os jovens de todas as raças, não lutem apenas para sobreviver, mas para viver, com dignidade, com liberdade, com sua cultura e o seu jeito e modo de viver.
Para que a nossa sociedade, onde as mulheres não tenham que pedir aos que se intitulam senhores da política para lhes conceder cotas de parlamentares, mas disponham desse e de tantos outros direitos como mulheres e seres humanos, diferenciada apenas pelo sexo.
Que Brasil, politicamente democrático, socialmente justo, culturalmente pluralista, economicamente desenvolvido, ecologicamente sustentável, internacionalmente soberano, humanamente justo e solidário, queremos?

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